quarta-feira, 2 de maio de 2012

Réplica da moto de Shotaro Kaneda (Desenho Akira)



Eu como bom motociclista e fã de animes, não pude deixar de colocar essa reportagem sobre uma customização da moto do personagem Kaneda do clássico, Akira.

Akira é um dos mais populares mangás japoneses de todos os tempos. Criado por Katsuhiro Otomo, é considerado um clássico do estilo cyberpunk. Acabou dando origem a um longa-metragem de animação com o mesmo nome, lançada em 1988, que também tem roteiro e arte de Katsuhiro Otomo.



A história desenrola-se em Neo-Tóquio, uma cidade de Tóquio reconstruida (sobre o que é hoje a Baía de Tóquio) depois de ter sido destruída na III Guerra Mundial. Segundo vem depois a constar, a III Guerra Mundial foi (supostamente) iniciada pelo crescimento incontrolável de poderes sobrenaturais de uma criança chamada Akira, que foi registrado num programa governamental secreto de pesquisa. No tempo real do enredo, 30 anos depois da III Guerra Mundial, uma gang de motoqueiros liderados por Kaneda é envolvido numa luta com a gang rival, quando o membro mais novo do gang de Kaneda, Tetsuo, colide numa auto-estrada com uma criança misteriosa que havia escapado do programa de investigação psíquica secreta do governo. Tetsuo é depois levado pelos responsáveis deste programa governamental juntamente com a criança, e é sujeito às mais diversas experiências. O incidente com a criança misteriosa bem como os testes realizados acordaram os poderes latentes de Tetsuo, com desastrosas consequências tanto a nível pessoal, bem como conflitos interpessoais com os seus amigos, e a nível mais amplo, uma vez que Neo-Tóquio é novamente ameaçada por outro incidente.



Existem diversas réplicas da motocicleta de Shotaro Kaneda, personagem do anime Akira, rodando por aí, mas essa é oficialmente reconhecida pelo criador do anime, Katsuhiro Otomo.

Seu dono é Masashi Teshima, de Fukuoka, Japão, que gastou 7 anos e ¥10 milhões (cerca de US$121.000,00) para construí-la.





Teshima está dirigindo a motocicleta pelo país por uma boa causa: levantar fundos para crianças com autismo. Além disso, a motocicleta vai fazer uma aparição pública junto com o próprio Katsuhiro Otomo na exposição 3331 Arts, em Tóquio, na semana que vem, para levantar fundos para as vítimas do terremoto do ano passado. Na ocasião, os visitantes da exposição poderão sentar-se e tirar fotos na motocicleta.



Mas tenho uma pergunta e uma curiosidade... não achei nada sobre a motorização, além de rumores. Li em alguns blogs que o motor é o mesmo da Comet 250, com carburação e dois cilindros, sendo o motor em V. Mas como eu disse... apenas boatos e nada concreto.


quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Pilotagem profissional da policia japonesa. Manja muito!!!!



Isso é o que eu chamo de pilotagem... e você achando que manjava empinando uma CG pela rua de Havaianas e camiseta regata... fala sério...




E esse vídeo da Policia Americana.
O que ele faz com essa moto é fora de série.







Quando as 250cc faziam as 1000cc e 600cc comer poeira!!!





Fonte: Esportivas 250cc de dois tempos por Motonline


Antes mesmo de começar a ler esta matéria, os mais experientes vão lembrar-se dela.  A saudosa RD 350, ou Viúva Negra, como ficou conhecida, por ter tirado muitas vidas (ou quase), é uma moto de respeito. Mas não é sobre ela que vamos falar e sim da sucessora e suas rivais, as 250cc de dois tempos. Quando falam que a sensação mais próxima de voar sem ter asas pode ser sentida montado em uma moto, com certeza falam de uma moto de motor dois tempos. Muito leves e potentes, as motos 250 cc de dois tempos dominaram as pistas de corrida e as ruas do mundo, deixando aquele cheiro de óleo dois tempos no ar.
Yamaha TZR 250 R SP



Yamaha TZR 250 R SP

A sucessora da RD250/350 é mais leve, mais aerodinâmica, mais estável e mais potente. Não foi de um dia para o outro. O modelo TZR 250 SP passou por todo aquele processo evolutivo que as motos passam. Introduzido em 1986 para rivalizar com a Honda NSR 250 sua produção durou apenas dez anos, sendo finalizada em 1996. Baseado na TZ 250 de corrida, o motor foi de dois cilindros paralelos, dois cilindros contrapostos e, por fim, dois cilindros em V (sempre de dois tempos). Arrefecimento líquido, equipado também com YPVS (Yamaha Power Valve System, controla o fluxo de exaustão do motor) deixando a moto estável aumentando o torque em baixas rotações.

Com a potência de 45 Hp de fábrica (dependendo do país), seu desempenho pode ainda ser melhorado com kit Racing, ultrapassando os 60 Hp fazendo a moto atingir os 100 Km/h em menos de 4 segundos e atingir a velocidade máxima de 190 Km/h.

Honda NSR 250 SE

Criada pela Honda Racing Corporation, esta é a mesma NSR que rendeu à Honda oito grandes prêmios mundiais de na categoria 250 cc, mas com características para andar nas ruas, como piscas, faróis e assento traseiro. Além da NSR standard, foram produzidas 1500 unidades “SP” e posteriormente 1000 unidades Repsol, com diferentes ajustes de suspensão, rodas mais leves e embreagem multi-disco seca.

O modelo de 45 Hp (Japão) atinge 185 km/h. Sem limitadores, sua potência é de 60 Hp, e a velocidade máxima é de 215 Km/h. O motor é de dois cilindros em V a 90◦ de arrefecimento líquido. Pode atingir os 100 Km/h em 3.77 segundos também por conta do baixo peso: 138 Kg a seco. A série NSR 250 da Honda foi produzida de 1985 a 1996 e Contou com várias produções especiais, as SP (Sport Production), Repsol e comemorativas do campeonato GP 500.




Suzuki RGV 250

No Brasil existiu a Viúva Negra. Lá fora, do outro lado do mundo existiu a Gamma (Γ lê-se gamma). Lá no Japão, todo mundo (de meia idade) conheceu, ou tem um amigo que conheceu alguém que tragicamente faleceu pilotando uma Gamma. Soa familiar?

A Suzuki RGV 250 Γ era a moto de dois tempos que pesava 128 Kg (modelo de1989) e tinha 59 Hp de potência, motor de dois cilindros em V a 90◦ e atingia os 100 Km/h em 3,7 segundos (isso o modelo standard). Mas não parou por aí. Em 1997, a Suzuki Lançou a RGV 250 Γ SP. Com um novo motor V2 de 70◦, produzia 70 Hp potência para empurrar 134 Kg (a seco). Equipada ainda com carburadores especiais de 34 mm com sensores de pressão da caixa de ar, e Ram-air.
Os motores VJ-22 (V2 de 90◦) que equipavam as Gamma equipam também as lendárias Aprlia RS 250.
As RGV 250 Γ Quando otimizadas, são mais rápidas que a maioria das motos de dois e quatro tempos atuais.


Kawasaki KR-1

Logo de cara, a Kawasaki KR-1 não empolga muito pelo visual retro e pneu traseiro 130, mas a KR-1 foi nada mais, nada menos que a 250 cc mais veloz e detém o recorde de velocidade final de 225 Km/h (World’s Fastest Production 250 cc).

O motor, diferente das concorrentes NSR 250, TZR 250, RGV 250 Γ e RS 250, era de dois cilindros paralelos e rendia 55 Hp. Sua produção foi de apenas 10.000 unidades para no mundo, e foi vendido no Japão, Reino Unido, Europa, Austrália, Nova Zelândia e África do Sul. Não foi comercializado nos EUA devido à lei de emissões de poluentes do país.
Devido ao baixo numero de modelos fabricados, a KR-1 é bastante colecionada. Foram ainda, comercializados modelos especiais “R” com carburadores de 35 mm e cores especiais, para competir com as concorrentes “SP”, mas sua produção cessou em 1990 como a esportiva de dois tempos menos vendida entre as quatro japonesas.



Aprilia RS 250

Atualmente, as motos com motores de dois tempos não são mais fabricadas devido a vários fatores. No Japão, a moda das esportivas simplesmente passou. As motos de categoria cruiser, naked e street, bem mais confortáveis e fáceis, foram caindo no gosto dos japoneses. As ariscas motos esportivas foram perdendo espaço no mercado. As leis japonesas também mudaram. Em 93, um decreto proibia as montadoras de produzir motos de 250 cc com mais de 40 Hp de potência devido ao alto índice de acidentes. Isso não impediu as montadoras de vender kits de aumento de potência para suas motos com finalidade de competição, mas o baixo número de vendas deu fim às esportivas 250 cc de alto desempenho.
Hoje, as 250 cc de dois tempos não são mais fabricadas. Mas não significa que estão aposentadas. A categoria ainda conta com entusiastas que correm nas ruas. Mas é em trackdays e competições independentes que vemos todo o seu poder e graça. Ainda é possível vê-las ultrapassando as modernas 600 cc e 1000 cc nas curvas, deixando aquele cheiro de óleo dois tempos no ar.

Jaqueta a prova de balas para motociclistas.



Infelizmente ter que falar desse post não é algo agradável, pois esse tipo de tecnologia é bem vinda com uma enorme tristeza no coração.

Li o artigo em um Blog sobre Duas Rodas e achei interessante. Resolvi então pesquisar mais a fundo e realmente a ideia é válida. 

Quantos de nós já tiveram a surpresa de receber uma arma apontada para o peito com meliantes armados pedindo a moto, dinheiro ou qualquer coisa a mais? Acredito que a segurança pública deva melhorar muito no Brasil e infelizmente enquanto isso não acontece, precisamos criar maneiras de aumentar a chance de sobreviver a um assalto.

Apresento a vocês a jaqueta a prova de balas para motociclistas que é fabricada pela empresa Tamtex.


Mesmo parecendo uma jaqueta de cordura normal a primeira vista, esse "equipamento" vem com ajustes laterais, ajustes de punhos com velcro, proteções nos ombros, cotovelos e coluna, mas ela tem, no peito e nas costas, placas balísticas de Aramida Kevlar, que nada mais é que um excelente material à prova de bala.


É ainda importante informar que para comprar uma jaqueta dessas não basta ir a uma loja e passar no caixa. É necessário informar dados pessoais como RG e CPF, além de preencher um requerimento padronizado e apresentar atestado de antecedentes criminais, comprovante de residência, prova de ocupação lícita remunerada e declaração de responsabilidade. Todos esses documentos, mais a cópia da nota fiscal são necessários para que a empresa registre o cliente junto às autoridades policiais.

Resumindo... temos que registrar até a vontade de nos proteger, mas isso evita que esse tipo de material também seja veiculado para bandidos e pessoas ilícitas (faça de conta que acredita).

Abaixo segue a tabela balística que ajuda a entender o reforço da Jaqueta. 


Eu realmente acho o fim da picada ter que comprar uma blusa blindada pelo medo de tomar um tiro em um assalto, mas infelizmente do jeito que as coisas estão, não acredito que tenha alguma chance das coisas melhorarem, então fica a dica, para quem realmente pretende "aumentar as chances" de sair vivo de um roubo.

Cruz de Ferro - Luftwaffe - e o motociclismo.




Muitas pessoas usam o simbolo da Cruz de Ferro como parte de sua moto ou veiculo pelo mundo a fora, mas para isso é sempre interessante saber o que esse simbolo representa. Isso pode no mínimo, evitar constrangimentos e problemas de interpretação.



Muitas motos personalizadas e estilizadas, geralmente de fans e aficionados pelas American Bikes, usam a Cruz de Ferro como adorno de tanque de combustível, lanterna e até espelho  retrovisor. Quando conversei com alguns amigos, poucos sabiam o real significado desse simbolo militar usado na primeira e segunda guerra mundial.

A Cruz de Ferro é traduzida do alemão Deutsche Luftwaffe, que significa arma de guerra. Porém diversos países usam o termo Luftwaffe para identificar sua força aérea. A força aérea britânica por exemplo usa o termo Britische Luftwaffe.



Durante a Segunda Guerra Mundial, a Luftwaffe teve um papel fundamental na rápida conquista da Europa Oriental e Ocidental, e na criação do conceito da Blitzkrieg. Mais tarde, apesar de seus melhores esforços, não pôde impedir a derrota da Alemanha, visto que a Luftwaffe combatia em duas frentes, e devido à falta de reposição de aviões, graças ao bombardeio aliado constante em fábricas e cidades alemãs, e por lutar com um inimigo com maior força numérica.



Entre 1956 e 1990 havia duas forças aéreas na Alemanha, em conseqüência da ruptura em dois da Alemanha derrotada em 1945. Após a reunificação a força aérea da Alemanha Oriental foi dissolvida e sua estrutura foi incorporada pela Luftwaffe. Em 1999 no Kosovo, a Luftwaffe teve sua primeira ação notada em guerra desde o fim da Segunda Guerra Mundial.

Abaixo segue uma imagem do avião do Barão Vermelho da Primeira Guerra Mundial. Esse piloto aterrorizou o céu, levando Deutsche Luftwaffe definitivamente para a história.

Recomendo ler sobre o Tratado de Versalhes.





Não basta achar o conceito "bonitinho". Temos que conhecer nossa história e entender o por que certos adornos ganham mais visibilidade e se tornam uma marca registrada para os motociclistas. 


segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Preparados para o Salão da Motocicleta de 2012?


A principio o evento ocorre de 06 a 11 de Novembro desse ano, contando com vários Stands e patrocínios.
Acompanhei os últimos dois salões da Motocicleta e percebi que é uma feira mais nostálgica que o Salão das Duas Rodas. 

Vale a pena dar um pulo no evento e conferir as motos que tiram folego. Inclusive tive a oportunidade de bater uma foto no mesmo modelo de moto que o Motoqueiro Fantasma usa no filme que estreou dia 17/02.

Enquanto o evento não chega (afinal tem quase um ano inteiro para isso), segue as fotos do Salão da Motocicleta de 2010.


Não resisti e aproveitei a chance de brincar de ponta cabeça no evento da IRA.
O Desafio Radical é muito bom e vale a pena.
Não pensem que é fácil... uma coisa é estar vendo a outra é acertar a hora certa de fazer o loopng... rs... mas acreditem é realmente muito bacana e vale a pena.
Obs.: Sim sou eu de camisa verde em cima da moto. rs...